quinta-feira, 31 de março de 2016

Dicas de viagem - Lençóis Maranhenses

Conforme havíamos falado no primeiro post "A ideia", atualmente moramos em Porto Velho - RO, mas por motivos profissionais vivemos em constantes mudanças, e em uma dessas mudanças fomos morar no Estado do Maranhão.
Moramos em São Luís - MA durante 7 meses e em seguida fomos para Alcântara - MA, morar mais 1 ano e 5 meses. Durante esse tempo tivemos a oportunidade de ir aos Lençóis Maranhenses por 3 vezes.
Para quem não conhece, o Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses é uma unidade de conservação brasileira localizada nos municípios de Barreirinhas, Primeira Cruz, e Santo Amaro do Maranhão, sendo seu ponto mais famoso em Barreirinhas, que possui mais de 53 mil habitantes e fica distante 254 km da capital.

Trecho São Luis - Barreirinhas

O local foi eleito como a mais bela maravilha natural do Brasil, chegando a concorrer mundialmente à eleição das Sete Maravilhas Naturais do Mundo.

Lençóis - Dunas

Sendo assim, nesse post tentaremos dar algumas dicas e explicar como foram nossas idas a esse incrível paraíso...

 Primeiro ponto: escolher corretamente a data da sua viagem, caso contrário você poderá se decepcionar! 
Dica: a viagem deve ser realizada logo após o período das chuvas, pois é quando as lagoas estão cheias, ou seja, entre maio e agosto, mas é sempre bom se informar antes.

Lagoa seca na nossa primeira viagem em Novembro/2013.


Lagoa cheia na nossa viagem em Maio/2014 - AGORA SIM!!


Segundo ponto: escolher o meio de transporte adequado! 
Dica: As opções de transporte são basicamente três: ônibus, van, e carro.
1.   A viagem de ônibus é mais demorada e pode ser comprada pela empresa Cisne Branco (www.cisnebrancoturismo.com.br), por aproximadamente R$ 44,00, levando por volta de 4h30min de viagem. 
2.   A viagem de van é um pouco mais rápida, e existem muitas empresas que fazem esse serviço, que pode ser realizado como um "bate e volta" para quem tem pouco tempo disponível, ou pode ser mais demorado levando alguns dias. No centro histórico de São Luís, existem muitas empresas que oferecem tais serviços, assim como na internet. Por esse motivo, vale a pena pesquisar. 
3.   A viagem de carro é a opção mais rápida, porém pode ter um custo maior. Quando viajamos costumamos alugar o carro pela RentalCars (www.rentalcars.com), pois lista várias opções de várias empresas que fornecem esse serviço. Caso a escolha seja ir de carro, atente para o horário de saída de São Luís, pois a estrada está em obras e como a cidade só possui uma saída, esta fica muito congestionada em horários de pico. Portanto, é importante sair muito cedo! Geralmente saímos no máximo às 6h da manhã.
 Vale lembrar ainda que a estrada não está em boas condições, possuindo muitos buracos e muitas lombadas clandestinas, o que a torna cansativa e perigosa.


Estrada, chegada ao Parque Nacional

Terceiro ponto: reservar o hotel com antecedência!
Dica: Como todos sabem, em qualquer cidade turística há hotéis de vários níveis e consequentemente com preços bastante destoantes. Sendo assim, é essencial que se pesquise bastante a fim de encontrar bons hotéis com preços acessíveis. Uma recomendação é que se use o Booking (www.booking.com.br). Lá você poderá ver os hotéis disponíveis e os valores de suas diárias para a data desejada, e além disso conferir a avaliação de quem já se hospedou. Sempre olhe as avaliações, pois isso é muito importante!!
Outra opção é alugar flat / casa na cidade, pois caso a viagem seja em grupo, o valor ficará bem mais barato. Na terceira vez que fomos, éramos um grupo de 8 pessoas e encontramos chalés mobiliados no site OLX (http://ma.olx.com.br/regiao-de-sao-luis/temporada/chales-em-condominio-em-barreirinhas-lencois-maranhenses-35726368). Eles eram muito bons e bem mais barato!!

Quarto ponto: alimentação!
Dica: Os melhores restaurantes da cidade ficam na Av. Beira Rio e é possível encontrar diversos preços. Nas vezes em que fomos, almoçamos no restaurante A Canoa, pois a comida era boa e os preços acessíveis.
Aproveite para provar a "pescada amarela", um peixe típico da região e muito apreciado.
 Outro prato típico é o arroz de cuxá, que é feito com camarão, erva vinagreira, entre outros ingredientes.

Quinto ponto: opções de passeios!
Dica: Na cidade há várias opções de passeios oferecidos por guias locais. Os preços podem variar bastante, portanto pesquisem bem antes, pois eles costumam baixar os valores. Caso esteja viajando em grupo, a negociação ainda se torna mais vantajosa!

1.   Passeio aos Lençóis... O passeio é feito por meio de carros 4x4 adaptados, geralmente pick ups com bancos fixados na carroceria que é coberta. Esse é o principal passeio e foi o que mais gostamos, pois é bastante divertido! 
Olhem quantos carros!!
 Sugerimos que seja feito no período da tarde, pois o calor não está tão forte e ao final do dia ainda é possível ver o pôr do sol. 


 
 Os passeios geralmente se iniciam pela manhã às 9h e pela tarde às 14h. Inicialmente os carros se dirigem até o rio para pegar uma balsa e então seguir por uma estrada de areia até as dunas. 

Atravessando o Rio Preguiças de balsa

Rio Preguiças


Trajeto até as dunas - sensacional!!!




 O trajeto leva aproximadamente 1 hora e, apesar de chacoalhar muito, é bastante animado! Ao chegar nas dunas, os turistas desembarcam e seguem a pé para conhecer as lagoas (caso vá em uma época boa e elas estejam cheias, caso contrário não verá lagoa pois estarão secas).


O valor geralmente fica entre 60 e 80 reais por pessoa, dependendo da negociação.









Retorno para Barreirinhas, já escurecendo.


  2.   Passeio de barco no Rio Preguiças... Este rio é muito importante para a cidade e o passeio é muito legal, sendo feito de voadeira e dura quase o dia inteiro. 




Durante o passeio é possível observar a grandeza do rio, a variedade de espécies de plantas e muitos igarapés. No trajeto há uma parada no Povoado de Vassouras, onde existe um restaurante e uma ótima atração a parte: dezenas de macacos famintos aguardando bananas! Também há um local aos fundos do restaurante com uma grande ossada de baleia!

Macaco faminto!


Mais macacos famintos!

 No passeio é possível ainda conhecer o Povoado de Mandacaru, no qual existem várias lojas de artesanato e o Farol Preguiça, com entrada gratuita e uma vista muito bonita para aqueles que aguentarem subir seus 160 degraus de escada.

Ponte para entrada no povoado.
Farol Preguiça
 


160 degraus do Farol

Para finalizar esse passeio, chegamos à praia de Caburé, local onde se passa a maior parte do tempo. Lá os turistas ficam livres e mais à vontade para caminhar pela praia, passear de quadriciclo, e almoçar. No local há também uma pousada rústica e não existe energia elétrica, fato que o torna paradisíaco e relaxante. O valor do passeio varia de 80 a 100 reais por pessoa.

Passeio de quadriciclo - Caburé
 

 3.    Aventura de "boia cross"... Essa atração é realizada por meio de boias (câmaras de ar de pneu de caminhão) individuais no Rio Preguiças e dura cerca de uma hora. O turista pega uma 4x4 até um ponto onde o rio possui águas cristalinas e percorre aproximadamente 3 km até o fim do trajeto. 
Não fizemos esse passeio, mas ele custa por volta de R$ 50,00.

Outras dicas: 
1.   É muito importante levar consigo protetor solar e garrafinha de água para os passeios.
2.   Para nós o tempo necessário para ficar na cidade é de 3 dias, e de preferência não fazer "bate e volta", pois é extremamente cansativo e não é possível aproveitar todos os passeios.


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quarta-feira, 30 de março de 2016

Nossa Lua de Mel - Alemanha, um passeio pelo Rio Reno.

Chegou a vez de falar sobre o último país que visitamos durante nossa viagem de lua de mel... Alemanha!!

Chegamos em Köln (Colônia) ainda pela manhã, a cidade fica a uma distância de aproximadamente 260 km de Amsterdam. Fizemos esse trajeto de ônibus, podendo ser realizado também de trem.
Colônia é a quarta maior cidade do país, sendo banhada pelo famoso Rio Reno. A cidade foi praticamente destruída na II Guerra Mundial, mas aos poucos foi sendo reconstruída.

Durante nossa rápida estadia, tivemos a oportunidade de conhecer a Catedral de Colônia, que levou mais de 600 anos para ser construída, tendo sido iniciada em 1248, com a chegada das relíquias dos Três Reis Magos (restos mortais). A catedral tem estilo gótico e realmente chama muito a atenção de quem passa pelo local, pois é imensa, possuindo 152 metros de altura e uma área de 6.900m², com 7 capelas e 5 naves. 
Desde 1996, é considerada patrimônio cultural da humanidade pela UNESCO e está sempre aberta para visitação. 
Durante nossa passagem pela cidade, ela estava sendo restaurada e é interessante dizer que ela foi atingida por 14 bombas durante a II Guerra Mundial, e ainda assim se manteve de pé, tendo sido submetida a várias reformas até os dias de hoje. 



 

Voltamos para o ônibus e percorremos mais 122 km até Boppard, local onde iríamos iniciar nosso passeio de barco pelo famoso Rio Reno. 
O Rio Reno possui mais de 1200 km de extensão, nasce nos Alpes Suíços e atravessa 6 países, então já dá para imaginar sua importância para aquela região.
O passeio mais  parece um conto de fadas, pois no caminho há muitos castelos, tudo bem diferente de tudo que havíamos visto durante a viagem. Às margens do rio, havia muitos vilarejos com uma arquitetura formidável. A vontade que tínhamos era de desembarcar em um deles e morar lá para sempre! O percurso é muito romântico, com uma brisa fria e uma paisagem maravilhosa que encanta qualquer pessoa.


Naquela região existem aproximadamente 40 castelos que foram construídos por senhores feudais nas partes mais altas a fim de vigiarem suas terras e garantir a segurança contra invasões inimigas.
Outro ponto importante é que o barco passa por um local próximo à cidade de Goarshausen, chamado Loreley. Conta a lenda que uma linda jovem ficava sentada às margens do rio penteando seus cabelos e cantando uma triste canção, encantando os navegantes que acabavam por se esquecer dos rochedos à frente, e consequentemente acabavam naufragando. Atualmente foi construída uma estátua da jovem no rochedo onde ela ficava.
O passeio já estava incluso no pacote que fechamos no Brasil, e foi feito pela empresa Loreley Linie (www.loreley-linie.de).








Desembarcamos em St. Goar, cerca de 96 km de Frankfurt, e o ônibus já estava aguardando nossa chegada para seguir viagem até o último destino europeu. 



Chegando em Frankfurt fomos direto de ônibus para a Praça Romer, uma linda praça com arquitetura tipicamente alemã onde está localizada a antiga prefeitura. A maioria dos prédios foi destruída durante a II G.M. No local há muitos barzinhos e restaurantes, mas ficamos pouco tempo e seguimos para o Hotel  Mercure Frankfurt Residence. O hotel era muito bom, porém precisávamos sair para o aeroporto às 03:00h da manhã para retornar ao Brasil, então ficamos pouco tempo hospedados. Sendo assim, resolvemos jantar no próprio hotel e achamos os preços bem altos!




Em resumo a Alemanha é um ótimo país para se visitar, mas pena que ficamos pouco tempo em um local que requer mais tempo para que se entre no "clima" e se possa vivenciar essa experiência com mais intensidade. 
A beleza das cidades e dos vilarejos é realmente única e nos encantou pela arquitetura diferenciada das casas e das construções, principalmente igrejas e castelos.
É um local que certamente voltaríamos para passar mais tempo!
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terça-feira, 29 de março de 2016

Nossa Lua de mel - Holanda!

Conforme havíamos falado no último post, chegou a vez de conhecer a Holanda, o país das tulipas, das bicicletas, dos moinhos de vento e de muitas coisas interessantes... 

Ao terminar nosso passeio pelo Atomium, na Bélgica, seguimos viagem de ônibus para a cidade de Rotterdam, distante aproximadamente 150 km de Bruxelas.
Mais uma vez nosso tempo era curto e se resumiu a um city tour pelo próprio ônibus da agência com uma parada nas "casas cubo (cube house)".
Rotterdam teve sua área central totalmente destruída durante o bombardeio da Alemanha Nazista na Segunda Guerra Mundial, mais especificamente em maio de 1940. No fim da guerra, começou a se reerguer e depois tornou-se uma importante cidade que atualmente possui o maior porto marítimo da Europa, o Porto de Roterdã, tendo sido o maior do mundo até 2004. É uma cidade com arquitetura moderna e com grandes construções, sendo as casas cubo um grande exemplo dessa modernidade. Aproveitem para provar o famoso croquete de carne que é uma comida típica deliciosa.




Depois de conhecer Roterdã, partimos em direção a cidade de Den Haag (Haia), que fica 24 km a frente. 
A cidade é famosa por ser a sede do governo da Holanda, e por sediar o Tribunal Internacional de Justiça, que pertence às Nações Unidas e que está localizado no Palácio da Paz. 
A cidade não é muito turística, porém é bem organizada e bonita. Algo bem diferente que observamos foi o Hollandse Nieuwe, um tipo de sanduíche com peixe cru. Ficamos alguns minutos criando coragem para provar, mas no fim não comemos, mas acredito que se voltássemos lá outra vez decidiríamos provar sim! 
Ao chegar na cidade estávamos muito cansados, pois durante a manhã havíamos feito um city tour por Bruxelas, viajado algumas horas de ônibus até Rotterdam e depois mais algumas horas até Haia. Além disso, ainda iríamos para Amsterdam no mesmo dia, então realmente não aconselhamos que se faça isso.



Finalmente seguimos para Amsterdam, capital do país, onde ficamos no hotel Ibis Schipol Amsterdam Airport, um hotel muito bom que possui translado para o aeroporto a cada 20/30 minutos, facilitando bastante a vida dos hóspedes, pois o hotel fica muito longe do centro da cidade, sendo possível também pegar um trem do aeroporto para o centro.
 Quando chegamos na cidade já era noite e fomos logo dormir, pois o dia havia sido muito cansativo.

Segundo dia na Holanda...
Logo pela manhã seguimos de ônibus para conhecer um moinho de vento, que também são considerados símbolos do país.




Chegou a hora de conhecer o mais famoso mercado de flores do mundo, Bloemenmarkt, um mercado flutuante onde é possível comprar bulgos, sementes e flores. Esse mercado existe desde 1862!!!






Logo após algumas fotos e compras, seguimos para uma fábrica de lapidação de diamantes, chamada Coster Diamonds. Durante a visitação no interior da loja, era possível observar os artesãos concentrados e trabalhando minuciosamente nessa bela arte.
 Durante o ano o local recebe cerca 340 mil pessoas e disponibilizam guias em mais de 25 idiomas para atender os turistas.
Fomos atendidos por uma guia brasileira que nos explicou um pouco sobre essa arte e ao final, é claro, ofereceu algumas joias para os turistas.
Nunca vimos tantas mulheres contentes por metro quadrado e tantos homens preocupados... e por incrível que pareça, muitas compraram!
Vale lembrar que a entrada é gratuita, sendo pago apenas o acesso ao Museu do Diamante.




 
A partir desse momento, estávamos livres para conhecer a cidade por conta própria! :)~
Resolvemos então fazer um passeio de barco pelos encantadores canais da cidade. Pegamos o mais básico, pois no geral não há tanta diferença. Fizemos um tour geral pela cidade com duração de 1 hora, retornando para o mesmo local.
O passeio disponibiliza guia de áudio em  15 idiomas, inclusive o português. Pagamos 15 euros por pessoa, porém se comprar com antecedência pela internet, sai por 12 euros.
Durante o passeio, é possível ver a casa de Anne Frank, as casas barco, e sentir o clima dessa cidade maravilhosa.
Foi conosco nesse passeio um casal de brasileiros que conhecemos durante a viagem.





Ao fim do passeio, seguimos a pé para a Praça Dam que fica localizada no centro histórico o qual possui muitos pontos turísticos, como o Madame Tussauds, o Amsterdam Dungeon, e o Palácio Real. A praça foi construída por volta de 1270 e é um importante local turístico da cidade.



Após alguns dias nos alimentando com fast foods e outras comidas diferentes, bateu aquela necessidade de comer algo "abrasileirado", então optamos por churrasco em uma Steak House, chamada "La Carreta", que fica na Damstraat. Adoramos!



Para finalizar o passeio no centro, resolvemos entrar em um coffee shop, The Bulldog Amsterdam. Ao passar na frente da loja ficamos naquele impasse se entrávamos ou não para conhecer, e já que estávamos lá, resolvemos entrar para formar nossa opinião. Para aqueles que nunca ouviram falar de um coffee shop, eles são locais onde é permitida a venda e o consumo de maconha para pessoas maiores de 18 anos. O local estava lotado como muitos outros espalhados pelo centro, pois além dos próprios holandeses, muitos turistas aproveitam para conhecer esses locais. Percebemos que não havia nada de tão diferente, exceto pelo fato de que havia muita fumaça e um cheiro muito forte. Uma atração do coffee shop são os "space cakes", pequenos bolos de chocolate e maconha que custavam cerca de 7 euros. Andamos um pouco mais pelo centro da cidade e retornamos para o hotel, pois naquela noite haveria um jantar no restaurante do hotel em que estávamos hospedados. 




A Holanda foi um país que nos surpreendeu principalmente pela sua diversidade...
A sensação que se tem é que há liberdade e que ninguém se importa muito com o que você faz ou deixa de fazer.
Todos os lugares por onde passamos eram lindos e o país nos cativou a ponto de querermos voltar lá novamente!
Em relação a valores, achamos os preços ainda mais baratos do que nos países anteriores.

No próximo dia seguiremos viagem para a Alemanha...
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