domingo, 19 de junho de 2016

Argentina - Bariloche, uma aventura apaixonante!

Em uma viagem para Buenos Aires em julho de 2014, resolvemos dar um pulo até Bariloche, pois queríamos muito conhecer essa cidade tão falada e visitada por brasileiros a ponto de ser conhecida como "Brasiloche". As passagens aéreas de Buenos Aires até a cidade estavam muito caras e por isso resolvemos nos aventurar indo de ônibus. Para que possam entender o porquê da expressão "nos aventurar", a cidade fica distante 1.570 km da capital e a viagem dura cerca de 22 horas.
 
Nascer do Sol no Lago Nahuel Huapi - San Carlos de Bariloche
Compramos os bilhetes pela internet no site da empresa El Valle, com antecedência de aproximadamente 1 mês, pois preferimos não correr o risco de esgotar. As passagens custaram em média R$ 650,00 ida e volta, por pessoa (pelo site é possível pesquisar o valor atual).
Nosso ponto de saída em Buenos Aires foi o Terminal Rodoviário Retiro e pegamos um táxi do hotel para chegar até lá. Como o taxista foi muito atencioso, já deixamos combinado para que ele nos buscasse na volta cinco dias depois. A rodoviária possui uma estrutura bem precária, mas encontramos com facilidade o local da saída do ônibus, pois precisamos ir ao guichê da empresa para trocar os vouchers pelas passagens.
O ônibus é muito bom! É bem confortável e apesar de a viagem ser longa, não se tornou cansativa, pois é possível dormir a maior parte do tempo, além de aproveitar as belas paisagens pelo caminho. Saímos às 13:30 de Buenos Aires, e logo depois dormimos, pois estávamos cansados! Por volta das 18:00 foi servido um lanche e posteriormente às 21:00, foi servido o jantar. 
No dia seguinte, logo cedo, é servido um café da manhã. 
Em seguida, é possível admirar as maravilhosas paisagens na chegada de Bariloche e as belas montanhas cobertas de neve na região das Cordilheiras dos Andes.




Chegamos à rodoviária de Bariloche aproximadamente às 10:00 da manhã, pegamos um táxi até o centro para buscar o carro que havíamos alugado no site da loja que fica próxima ao centro da cidade. 


Ao planejar a viagem estávamos em dúvida se realmente era uma boa ideia alugar um carro na cidade, mas acabamos decidindo alugar e essa foi a melhor escolha que tomamos, pois alguns pontos turísticos ficam um pouco distantes e as empresas cobram caro para realizar esses passeios. Sendo assim, além de economizar, o carro proporcionou praticidade e liberdade para conhecer o que queríamos. 
 Conforme havíamos falado, alugamos o carro pelo site da RentalCars no qual é possível ter acesso a muitas locadoras de veículos. Escolhemos a locadora Modena Car Rental localizada na rua Moreno, nº 29. O carro era um Palio novo e o valor de 3 diárias ficou em 194 dólares, já incluso seguro e pneus de neve.

carro congelado na neve
Após pegar o carro, fomos até uma loja de câmbio, pois já havíamos lido em alguns locais que o câmbio estava melhor em Bariloche, e realmente a diferença foi muito grande. O nome da loja era Andina, na rua Mitre, a principal rua do centro. Após isso comemos no McDonald’s ali próximo, pois queríamos comer rápido. Em seguida, saímos à procura de uma loja para alugar as roupas de neve, pois no dia seguinte iríamos esquiar. Na rua Mitre existem algumas lojas de aluguel, mas é bom pesquisar um pouco para conseguir um preço melhor. 
Depois de resolver esses detalhes, partimos para o Circuito Chico, um passeio de cerca de 65 km às margens do Lago Nahuel Huapi, no qual é possível apreciar as belas paisagens do local.
Ficamos tão apaixonados por aquela cidade que não queríamos perder tempo algum, a ponto de irmos para o hotel apenas à noite. 

Geléias e artigos regionais


 

Já ao anoitecer, fomos até o Centro Cívico, onde estava acontecendo uma feirinha de artesanatos, muito interessante!


No fim do dia fomos fazer o check in na Hosteria Guemes, (fizemos a reserva pelo Booking, pois ela estava muito bem avaliada e com um preço bem acessível se comparada com os outros locais da cidade). 
Observamos que nesse ponto a cidade é realmente muito cara. 
O hotel fica localizado na rua Guemes, 715 e é muito central. A reserva ficou no valor de 246 dólares para 3 diárias.





Segundo dia:
 Acordamos muito cedo e tomamos café no hotel. O café era simples, porém estava bom, e logo após seguimos de carro até o Cerro Catedral  que fica a aproximadamente 20 km do centro, indo pela auto-estrada 237. 


O centro de esqui possui estacionamento gratuito. Alugamos os equipamentos de esqui lá mesmo, porém tivemos que enfrentar uma fila gigantesca que demorou cerca de 1 hora. 


Com os equipamentos alugados pegamos outra fila para entrar na pista de esqui e, como nunca havíamos esquiado, ficamos na mais básica (é possível ver os valores no site). Existem algumas lanchonetes no cerro para almoçar e os valores não são tão altos, e como passamos boa parte do dia esquiando, resolvemos comer por lá.

profissional de esqui, após muitas quedas

Quando cansamos de esquiar, foi a hora de conhecer o Cerro Otto. Chegamos lá e havia uma pequena fila para pegar o teleférico. Ele é muito famoso pela sua Confeitaria Giratória, porém a mesma estava completamente lotada, com uma fila enorme e demorada. 
Conhecemos o centro e não conseguimos entrar na Confeitaria, infelizmente.








Ao fim do dia, retornamos para o hotel, pois no dia seguinte faríamos um passeio de barco pelo Lago Nahuel Huapi com paradas no Bosque de Arrayanes, que inspirou a floresta que Walt Disney desenhou para Bambi, e na Ilha Victoria. O passeio tem duração de meio dia.

Terceiro dia:
Mais uma vez acordamos bem cedo e seguimos até o porto da cidade Puerto Pañuelo, que fica 25km do centro, para comprar os bilhetes do passeio pelo Lago Nahuel, ao chegar lá já não havia mais passeios pela manhã, então fechamos o passeio pela tarde com a empresa Cau Cau, com direito a três refeições durante o passeio.

 

Antes do passeio resolvemos conhecer o Cerro Campanario, estava nevando e foi incrível. O teleférico é bem mais simples do que o Cerro Otto, e lá em cima há uma lanchonete, que tem uma torta de espinafre muito deliciosa. 






Ainda nos restou um tempo antes do passeio e fomos até a Capela de São Eduardo, que fica bem próxima ao famoso Hotel Liao Liao



Enfim, chegou a hora de retornar até o porto e iniciar nosso passeio.
Chegando lá o barco saiu às 13:30 e o passeio foi realmente incrível. 
Havia muitas gaivotas acompanhando o barco, o lago era lindo e havia locais completamente diferentes.




A primeira parada foi no Bosque de Arrayanes, criado em 1971, que serviu de inspiração para o filme do Bambi. Esse era o lugar do passeio que estávamos mais ansiosos para conhecer, e é realmente um paraíso. 


 



Depois dessa parada seguimos até a Ilha Victoria, que também foi surpreendente, pois não havíamos dado a ela tanta importância, porém ela é realmente linda com muitas espécies de plantas e animais exóticos.



No fim do dia jantamos novamente no restaurante Rosa Mosqueta, já que fica bem próximo ao hotel e possui uma ótima comida.



Quarto dia:
Então era dia de retornar para Buenos Aires e sim... com MUITA vontade de ficar definitivamente em Bariloche, pois ficamos encantados e apaixonados pela cidade e por tudo que ela tem a oferecer.
Restava apenas uma manhã na cidade, e aproveitamos ainda para conhecer a Catedral de San Carlos de Bariloche, que fica localizada no centro e possui uma arquitetura linda.



 


Nosso ônibus partiu às 12:15 e chegamos em Buenos Aires no dia seguinte pela manhã.

Em resumo, indicamos a viagem a Bariloche a qualquer pessoa, principalmente para casais ou em família, pois realmente sua beleza é única e sua tranquilidade é contagiante. 
Há várias opções de lazer, principalmente devido à incidência de neve!
Ao mesmo tempo em que a cidade é pequena, ela possui ótimas opções de restaurantes, hotéis e entretenimento.
Indo na alta temporada preparem-se para o frio, pois é muito intenso, com temperaturas abaixo de zero!


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